João Lisboa (MA) – Durante a sessão ordinária realizada nesta terça-feira (02), o vereador Jackson Rocha apresentou uma indicação à Prefeitura e à Secretaria Municipal de Meio Ambiente solicitando a criação da Defesa Civil de João Lisboa. Segundo o parlamentar, o órgão é essencial para atuar na prevenção e resposta rápida a desastres naturais ou provocados.

Rocha destacou que a presença da Defesa Civil permitirá um mapeamento detalhado das áreas de risco do município e o planejamento de ações preventivas. “É um órgão que ajuda a evitar tragédias”, afirmou.

O vereador também mencionou a recente tragédia ocorrida na divisa entre Maranhão e Tocantins — o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira — como um exemplo da importância de uma atuação mais efetiva da Defesa Civil. “Talvez, com uma estrutura mais atuante, fosse possível reduzir as perdas e preservar vidas”, comentou.

Jackson Rocha ressaltou que sua fala não teve o intuito de criticar profissionais da Defesa Civil em outras regiões, mas sim reforçar a relevância do órgão para a segurança da população de João Lisboa. “O objetivo principal da Defesa Civil é a preservação da vida”, concluiu.

Segundo ele,  a proposta visa estruturar um órgão responsável por coordenar ações de prevenção, monitoramento e resposta rápida a desastres. “É muito importante a implementação da Defesa Civil em nossa cidade, pois atuará na prevenção e na resposta rápida aos desastres”, afirmou o parlamentar.

A ausência de um sistema municipal estruturado, segundo Rocha, compromete não apenas a rapidez de resposta em situações de emergência, como também impede o mapeamento de áreas de risco e a formulação de políticas públicas eficazes para proteger a população. Ele enfatizou que a criação da Defesa Civil possibilitará um levantamento minucioso dos pontos mais vulneráveis da cidade, permitindo um planejamento técnico e eficiente das ações de contenção e combate.

Ao mencionar o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, ocorrido recentemente na divisa entre Maranhão e Tocantins, o vereador alertou para a gravidade de se negligenciar a preparação frente a eventos extremos.

A fala do vereador joga luz sobre uma carência histórica de muitos municípios de pequeno e médio porte: a inexistência de um órgão permanente e atuante de Defesa Civil. Em tempos em que chuvas intensas, enchentes, deslizamentos, desabamentos e estiagens tornaram-se mais frequentes, contar com um sistema de proteção e defesa civil deixou de ser apenas uma necessidade técnica — tornou-se uma questão de segurança pública e de preservação da vida.

A proposta agora segue para análise do Executivo Municipal. Caso acolhida, João Lisboa poderá dar um passo decisivo rumo à construção de uma cidade mais resiliente, segura e preparada para enfrentar os desafios do futuro.